quinta-feira, 20 de maio de 2010

Caso "Maníaco do Parque"


Francisco de Assis Pereira, o "Maníaco do Parque",
é um
criminoso brasileiro que estuprou, torturou e matou pelo menos seis mulheres e atacou outras nove. O referido Parque é o Parque do Estado, situado na região sul da cidade de São Paulo. Nesse local foram encontrados vários corpos das vítimas.

O
psicopata já havia sido detido como suspeito, mas liberado logo depois. Ao ver seu retrato falado nos jornais, descrito por algumas mulheres sobreviventes de seus ataques, ele fugiu para o sul do país. Ao desaparecer, deixou apenas o jornal na sua mesa, o que alertou seus patrões (ele trabalhava como motoboy) que comunicaram a polícia que assim descobriram sua identidade. Durante a fuga, causou desconfiança aos moradores das cidades por onde passou, até que foi denunciado e preso, sendo posteriormente enviado para São Paulo.

Após ser capturado pela
polícia, o que mais impressionou as autoridades foi como alguém feio, pobre, sem muita instrução, não portando revólver ou faca, conseguiu convencer nove mulheres, algumas até de classe média-alta e nível universitário, a subir na garupa de uma moto e ir para o meio do mato com um homem que tinham acabado de conhecer.
A história ganhou dimensão nacional quando a jornalista Angélica Santa Cruz, então repórter da revista Veja e hoje diretora de redação da Gloss, conseguiu acompanhar o depoimento reservado do criminoso. Na matéria de capa daVeja
daquela semana estava uma foto do maníaco com a frase "Fui Eu".

O Maníaco do Parque, no interrogatório, relatou que era muito simples. Bastava falar aquilo que elas queriam ouvir. Francisco cobria todas de elogios, se identificava como um
fotógrafo de modarevista importante procurando novos talentos,oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser desperdiçado.

Preso provisoriamente no presídio de
Taubaté, que abriga os criminosos mais perigosos do Estado de São Paulo, Pereira chegou a ser dado como morto numa rebelião de presos ocorrida em dezembro de 2000. Mas, após uma série de desencontros, a direção da unidade confirmou que o motoboy, jurado de morte pelos outros presos, estava vivo. Pereira foi sentenciado a mais de 121 anos de prisão em 2002 e cumpre pena.

Ele entra assim para o topo da "Escala do Mal" criada pelo psiquiatra americano Michael Stone em 2005. Uma pesquisa do
Ibope para o Ministério Público em 2004 mostrou que o caso policial é o mais lembrado pelos brasileiros, com um índice de 76%.


Fonte: Wikipédia.

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