domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Castelinho da rua Apa

São Paulo é uma cidade repleta de lugares com fama de mal assombrados cada qual com sua própria história. Um dos lugares com a história mais chamativa é o Castelinho da Rua Apa.

Em 1.912 foi construido o Castelinho na Rua Apa, travessa da São João, número 236*, que veio a se tornar a moradia de uma das familias ricas e tradicionais de São Paulo, os Guimarães dos Reis.

No dia 12/05/1.937, os dos três proprietários (Maria Cândida dos Reis, Armando Guimarães dos Reis e Álvaro Guimarães dos Reis) foram encontrados mortos.

Apesar de não ter sido totalmente solucionado, o caso foi dado como encerrado pela polícia, cuja versão não convenseu os vizinhos na época, foi que um dos irmãos atirou no outro e a mãe desesperada, se colocou entre os filhos, sendo baleada. Depois de se dar conta de seus atos, o assassino cometeu suicídio.

Motivo: Segundo a policia de São Paulo, Álvaro queria transformar o Cine Broadway da família num rinque de patinação, idéia que foi contra a de seu irmão, Armando, que não via o negócio com bons olhos.

O caso foi encerrado, mas não solucionado, porque a policia foi incapaz de descobrir qual dos irmãos seria o assassino. Como é possível um suícidio sem arma do crime? Se foi um crime passional, porque ouve o segundo disparo que atingiu a mãe? Essas questões ficaram sem resposta.

Desde se então, ninguém jamais conseguiu passar a noite no Castelinho da Rua Apa. Aqueles que tentaram, relataram terem ouvido gemidos e correntes, visto aparições e ouvido os disparos que causaram a morte das vítimas, que teriam continuado vagando pelo local.

Seja como seja, os portões do número 236 da Rua Apa está aberto, bem como as portas do Castelinho, e mesmo em noites frias de inverno, os moradores de rua não ousam pernoitar no local.

OBs: A soma dos números 2,3, e 6 é 11, o número da magia e do sobrenatural da numerologia. O castelinho fica numa bifurcação, elemento comum em rituais de magia negra.

Você passaria a noite no Castelinho da Rua Apa?

Fonte

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Liana Friedenbach e Felipe Caffé


Quem era Liana

Liana Bei Friedenbach, 16 anos, paulistana, estudante, como toda menina de 16 anos, desbravadora de novos mundos, apaixonada, apaixonante. Seus olhos azuis logo chamavam a atenção. Uma vez que a vi e já tomei a liberdade de usá-la como personagem em meus livros de estórias.
Liana, uma menina doce, que em muito se confundia com a cantora canadense Avril Lavigne, além de linda, cheia de atitude.
Liana era inteligente e segundo amigos, uma menina muito legal e amiga, além claro de lindíssima à olhos vistos.

Liana e seu namorado, Felipe Silva Caffé de 19 anos foram mais duas vítimas de uma guerra que vem assolando o país, uma guerra entre bandidos e polícia, que deixa no meio gente descente, de bem.
Liana mentiu para seus pais e dizendo que ia viajar para Ilha Bela, litoral de Sao Paulo com amigas da Comunidade Israelita Paulista, viajou para o "Sítio do Lé" que fica na divisa entre os municípios de Juquitiba e Embu-Guaçu na Grande São Paulo. Chegaram no dia 31 de Outubro, coincidentemente Halloween e o dia que celebra o terror se tornou o início de um período de horror para ambos.
Liana e Felipe estavam em sua barraca quando um de seus futuros assassinos, um morador da região, à época, menor de idade (que a nossa lei insiste em proteger e na época o chamava de R.A.A.C. e que hoje publicamos para que ele nunca mais seja visto na rua, é a sigla de Roberto Aparecido Alves Cardoso), vulgo Champinha, e que deviam publicar o nome e a foto deste animal vira-lata), viu o casal e teve sua idéia macabra, iria assaltá-los, pareciam um casal de posses como ele mesmo afirmou. Chamou então dois comparsas, Agnaldo Pires e Paulo César da Silva, o "Pernambuco" e planejaram tudo. Porém depois decidiram seqüestrar ao invés de assaltar apenas.
No Domingo mesmo, depois que através de amigos os pais de Felipe e Liana souberam da aventura de seus filhos, as buscas começaram, a barraca, com todos os mantimentos, o celular da garota e suas carteiras (sem o dinheiro), foram encontrados no proprio sítio.
O pai de Liana, Ari Friedenbach, distribuiu panfletos na esperança de encontrá-la ainda viva, mas, enqüanto isso, Liana e Felipe sofriam uma verdadeira barbárie. Liana e Felipe foram levados para o primeiro cativeiro, a casa de Antônio Caitano Silva. Felipe ao dizer que era pobre foi cruelmente morto por Pernambuco, com um tiro de espingarda na nuca. Liana, segundo a polícia e os acusados, não viu Felipe ser morto, mas, com certeza ouviu o tiro fatal, o que lhe gerou com certeza, uma angústia e desespero ainda maior. Começava ali a "via crucis" de Liana Bei Friedenbach.
Liana foi levada ao segundo cativeiro, com Champinha, Antônio Caitano Silva, Pernambuco e Agnaldo Pires, era a casa de Antônio Matias de Barros. Aí comecou a tortura.
Impressionado com a visível beleza de Liana, Champinha começou a chamá-la de namorada, obrigando-a até a ir pescar com ele. Liana foi violentada por várias vezes pelo menor. Pernambuco também estuprou Liana, mas, viajou para São Paulo.

Liana então foi levada de volta ao primeiro cativeiro com Champinha, Antônio Caitano Silva e Antônio Matias de Barros, depois de ser violentada e espancada principalmente pelo menor, foi obrigada a andar três quilômetros na mata de madrugada, onde foi esfaqueada covardemente quinze vezes por Champinha que repito, nossa policia e o estatuto da criança e do adolescente visam proteger.



O Caso Ângela e Doca ( Doca Street)


Belo Horizonte, Minas Gerais. 1971. Depois de passar dez anos casada com o engenheiro Milton Villas Boas, com quem teve três filhos, Ângela Diniz decidiu pedir a separação. Linda e amante da badalação social, ela queria mais do que a vida que levava. Mais festas, mais jantares, mais reuniões sociais. Com dinheiro suficiente para manter o alto padrão de vida, Ângela, “A Pantera de Minas”, começou a aparecer cada vez mais nas colunas sociais. Separada, se tornou amante do empreiteiro Tuca Mendes. Em junho de 73, um crime expôs o relacionamento clandestino: o caseiro de Ângela foi morto com três tiros e Tuca Mendes assumiu a autoria do crime, embora Ângela tenha se apresentado inicialmente como autora do disparo. Segundo ele, o caseiro, armado com uma faca, teria tentado assediar Ângela. Depois do escândalo, ela decidiu deixar Belo Horizonte e se mudou para o Rio de Janeiro. Nessa mesma época, se envolveu ainda em outros dois crimes. Primeiro tentou seqüestrar os filhos, que estavam sob a guarda do ex-marido. Depois, foi flagrada no Aeroporto Internacional do Rio com maconha. Em 1976, Ângela se apaixonou por Raul Fernandes do Amaral Street, o Doca Street. Ela o conheceu durante uma festa na casa da mulher de Doca. Três meses depois de conhecer Ângela, Doca mudou-se para o apartamento dela e assumiu o romance. Em 30 de dezembro do mesmo ano, dia do crime, o casal estava em Búzios para passar o réveillon. Segundo amigos de Ângela, a paixão dela por Doca já não existia mais. Depois de passar toda a tarde bebendo, Ângela, completamente embriagada, discutiu violentamente com Doca. Durante a briga, disse que não queria mais viver com ele, segundo afirmou Doca na época. Doca então foi embora. Mas voltou. E implorou para que Ângela ficasse com ele. Ângela concordou. Mas, ainda segundo Doca, impôs uma condição: ele teria que aceitar relacionamentos dela com outros homens. Nesse instante, Doca sacou uma arma e matou Ângela com quatro tiros. Depois de passar por dois julgamentos, ele acabou condenado a 15 anos de prisão em regime fechado.


FONTE